city of stars
Foi a terceira vez que vi La La Land. Você diria: já chega, né Elisa?! Por enquanto, sim. Me sinto com vontade de sonhar e de escolher melhor meus sonhos. Me aperta o peito com lágrimas que não são minhas. Sinto o que não senti com outras vozes e sons.
La La Land tem gosto de cappuccino de chocolate. Tomei da segunda vez que fui e que perdi Another Day of Sun. Acho que é mesmo meu número musical preferido.
Por hoje, senti minha cabeça doer e o mundo girar. Revi com cheiros e gostos diferentes. Entendi que é mais que sonhar. É realizar. Talvez não saia como você sonhou. Mas talvez seja melhor e se não for, faça melhor. Siga quem sabe o que é o melhor. Mais que vida com sonhos, viver vida com qualidade eterna. É meu sonho. Leveza de musical, sabendo que terá discussão com a instabilidade de câmera na mão. Aprender mais de cinema pra ver cinema melhor e mergulhar e entender um pouco mais a história.
Viva o amor. Quem é o amei. O corretor conjugou errado, mas tá certo. Ele amou. E ama. Não existe amor mais completo, colorido e musical. Nem sapateado melhor coreografado, nem noite americana melhor filmada que o que Ele indicar.
A vida pode não estar dentro de La La Land e ainda assim ter gosto de cappuccino de chocolate com trilha sonora e orquestra impecáveis. Estar confortável dentro de si mesma porque está vivendo o original screenplay que foi feito em torno de você. Por amor. Todo mundo procura o amor e ainda não descobriu que é da mesma pessoa.
Elisa Gonçalves
(Se você viu esse musical e é cristão, releia o texto. Se não, reveja o filme e conheça o verdadeiro amor. O final doerá menos.)